Dezembro é conhecido por ser o mês internacional do combate a AIDS. Mas você sabia que os avanços contra essa doença não só estagnaram desde 1996, como os casos aumentaram em 3%?
Não podemos fechar os olhos para um assunto tão sério, e é por isso que no texto de hoje a Servida vai falar mais sobre a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, assim como suas causas, prevenções e tratamentos.
O que é a AIDS?
A AIDS (ou SIDA, em português) se caracteriza por ser uma doença do sistema imunológico, proveniente do vírus HIV.
Ela enfraquece o sistema imunológico do corpo, o deixando mais vulnerável à doenças, que podem ser simples ou mais severas- da gripe ao câncer.
O vírus HIV ataca as defesas do corpo, que perde sua capacidade de resposta imunológica pouco a pouco. Quanto mais perde forças, o sujeito fica doente com mais frequência, que precisam ser observados e tratados com cuidado.
Atualmente é possível ser soropositivo e viver bem, desde que os medicamentos sejam tomados corretamente e um acompanhamento médico seja feito.
É importante dizer que nem toda pessoa com HIV tem AIDS. O segundo caso é de quando o vírus já está em estágio avançado. Existem muitos soropositivos que vivem muito tempo sem qualquer sintoma, mas ainda podendo ser um transmissor do vírus.
Como se prevenir?
O vírus pode ser transmito de várias maneiras. A mais conhecida é por relação sexual desprotegida, mas também podemos citar a utilização de materiais perfuro-cortantes, no uso de drogas injetáveis, em transfusão de sangue, transmissão vertical (gravidez, parto ou amamentação) e para cada uma delas é preciso cuidados específicos para que não haja a transmissão. A seguir serão detalhadas as formas de como evitar o contágio em cada caso.
Relações sexuais
Nas relações sexuais, o uso do preservativo é o método mais eficiente de se prevenir, e embora a camisinha masculina seja a mais conhecida, as mulheres também podem usar a camisinha feminina. Todos os preservativos devem ser usados do começo até o fim de qualquer relação sexual e jamais reaproveitado.
Uso de drogas
Compartilhar seringas no uso de drogas é uma das principais formas de transmissão do vírus HIV, já que uma quantidade considerável de sangue permanece na agulha após o uso.
O uso de drogas em si já é algo bastante ruim, porém para evitar males piores, é aconselhável material próprio e não dividi-lo com outras pessoas. Os descartes dos instrumentos também devem ser feitos em local seguro, dentro de uma embalagem fechada.
Materiais perfuro-cortantes
É indicado o uso de objetos perfuro-cortantes descartáveis ou esterilizados em água fervente, álcool ou água sanitária. Esses processos são válidos para lâminas de depilação, navalhas, alicates de unha, instrumentos de tatuagem, matéria de dentista, etc.
Transmissão vertical (da mãe para o filho)
Toda gestante deve fazer o teste de HIV. Em caso positivo, a mulher se submeterá a um tratamento para a transmissão para o filho na hora do parto seja evitada. São usados medicamentos ao longo da gravidez e para o recém-nascido, até suas primeiras 6 semanas de vida. O leite materno também deverá ser substituído por leite artificial ou processado em bancos de leite que fazem triagem das doadoras.
Doação de sangue
É preciso selecionar muito bem os doadores de sangue, que precisam seguir algumas regras. O centro de coleta também tem alta para testar, transportar, estocar e transfundir o material. Isso vem fazendo com que os casos de transmissão de HIV sejam bem menores.
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